Vista do Campus Central em Natal |
O canteiro de obras instalado na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) está transformando a paisagem do campus universitário, encravado numa área de 130 hectares na zona de Sul de Natal, onde chegou em 1972, catorze anos depois de sua criação. Desde então os prédios foram surgindo continuamente no terreno situado entre dois conjuntos residenciais - Potilândia e Mirassol -, o Batalhão de Engenharia e Construção e também o bairro de Cidade Jardim e Nova Descoberta.O campus da UFRN localizado em Lagoa Nova está tomado por prédios, laboratórios e salas de aula
No período de dois anos, surgiram as primeiras edificações de importância na UFRN, começando em 1974, com as construções da Praça Cívica, inclusive a Capela e o antigo Restaurante Universitário, o setor esportivo, o primeiro setor de aulas teóricas e de algumas unidades administrativas.
Em 1975, a Reitoria passa a funcionar no Campus, no edifício que atualmente abriga a Biblioteca Central Zila Mamede. Já em 1976, inaugura-se o Ginásio Olímpico. A nova reitoria foi inaugurada em 1979, enquanto o Centro de Convivência é de 1982.
A maior parte dessa história é contada no livro "Portal da Memória", elaborado por quatro professores da instituição e editado em 2008, por ocasião da passagem dos 50 anos de fundação da UFRN. Já o novo "boom" construtivo começou a partir de 2007, quando o governo federal criou o Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Até então, os investimentos em infraestrutura em quatro anos havia chegado a R$ 37 milhões, mas entre 2003/2011 saltou para R$ 174.38 milhões, incluindo as obras executadas nos campi do interior.
A reitora Ângela Maria Paiva Cruz está há apenas 43 dias no cargo e ainda não começou a executar o plano de gestão, mas já colhe os frutos de uma administração anterior, da qual foi vice-reitora. Ela conta que hoje estão em andamento pelo menos 59 obras no campus central e no interior, grande parte financiada pelo Reuni e outras frutos de convênios com outras instituições, inclusive estatais, como a Petrobras. A reitora relaciona as obras mais importantes para serem concluídas em sua gestão - os Institutos de Neurociência e do Cérebro, em Macaíba, um investimento de R$ 32 milhões e ainda a Metrópole Digital, orçada em R$ 10 milhões. Com relação as obras já concluídas, ela disse que só em 2011 "já foram inauguradas 19 obras em Natal e no interior".
Mas, ela conta que apesar do crescimento da UFRN, sua gestão tem algumas metas a alcançar, como o de aumentar em até 30% o número de jovens de 18 a 27 anos dentro da universidade.
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